“Christina Ricci, Uma Thurman e Kristen Scott Thomas…” Ele pausa antes de dar um sorrriso. “E eu durmo com todas elas!”
Depois
de cinco anos preso em um mundo adolescente de Twilight, com angústias,
ira, vampiros e lobisomens (no qual dormir com as pessoas é um processo
complicado), o Inglês de 25 anos claramente gostou das suas travessuras
pela Paris do século 19.
A
história chega às telonas em Março — vista antecipadamente em exibições
anteriores no Glasgow Film Festival no fim desse mês — cortesia dos
diretores do cinema, Declan Donnellan e Nick Ormerod, que reuniram uma
peça que ressoa fortemente hoje, apesar do período em que acontece.
Para
trazer o lacônico e aparentemente adorável Duroy à vida, os diretores
pegaram o astro de Twilight, Pattinson, um dos homens mais desejados do
planeta, cuja a jornada da vida real, enquanto não exatamente espelhando
o estilo de vida sedutor de seu personagem, certamente se beneficiou de
sua beleza elegante.
“Meu
personagem de Bel Ami não tem uma consciência,” explica Pattinson.
“Personagens mais ficcionais são guiados por algum alvo, mas ele é como
um personagem ao avesso. Ele está tão contente por não fazer nada, e
pensa que tudo deve ser dado a ele. Mas se alguém menosprezar ele, ou
dirigir algum insulto para ele, a energia mais esmagadora o agarra e ele
se torna esse demônio absoluto que vai fazer qualquer coisa.”
Um
ataque à ingrata sociedade Francesa da época, a história de Maupassant é
sombria e até perturbadora em alguns casos, mas algumas pessoas
concordariam com a sua franqueza sem barreiras.
“É
como um gigante,” continua Pattinson, se referindo ao filme de 1956 de
George Stevens, estrelando James Dean, “quando ele constrói um império
inteiro para dizer f***-se. Duroy é exatamente desse jeito mas sem
nenhuma das suas características redentoras. A história toda é sobre
essas pessoas tentando derrubá-lo de remorso, e quando ele está prestes à
conseguir, algo acontece com ele novamente”
“Fazer
algo como Twilight abre portas e fecha outras. Você pode dizer, ‘Oh, se
eu ainda fosse desconhecido, então ninguém me julgaria,’ mas ao mesmo
tempo, ninguém daria a mínima também.” Ele ri. “É um equilíbrio um pouco
esquisito. E, na maior parte do tempo, você está completamente
adivinhando o que as pessoas fazem, então eu suponho que fazer scripts
que você acha que são bons, é o caminho a se seguir. E foi o que eu
pensei de Bel Ami.
“Com
Bel Ami, entretanto, eu acho que há algo meio divertido à respeito de
passar de Edward Cullen à interpretar um cara que basicamente abusa das
mulheres para arrancar dinheiro delas.”
“Edward
super desaprovaria! Então, sim, eu pensei que seria uma ironia
divertida. Mas a história, independentemente disso, é ótima, e eu só
pensei na ironia depois. A coisa que marca na história em Bel Ami é o
seu comportamento — as mulheres que ele resolve dormir com, são todas
atraídas por ele para começar, e então ele começa a ter casos com elas e
destrói as vidas delas no fim. Isso é meio louco. Mas, para responder à
sua pergunta, eu não penso em fazer coisas só porque elas são
diferentes de Twilight, não. Honestamente, Bel Ami é um filme muito
intrigante.
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